9 de jul. de 2014

Numerologia e Personalidade - Introdução

Reproduzo abaixo a introdução do primeiro volume do Curso Básico de Numerologia, dedicado à análise da personalidade através do nome.

Faz vinte e nove anos, exatamente, que eu comecei um relacionamento de vida inteira com a numerologia. Aos quinze anos tive o primeiro contato com esse sistema esotérico de autoconhecimento, e fui imediatamente fisgado por sua combinação de simplicidade e profundidade. Logo eu, que nos tempos de escola volta e meia via minhas notas de matemática rolando ribanceira abaixo. Justo eu, que sempre fui cético por natureza. O fato é que comecei a estudar a numerologia movido, primeiramente, por uma curiosidade ligeiramente debochada de adolescente rebelde. Contudo, meus questionamentos me levaram a respostas, e essas respostas me levaram a novas perguntas — e as respostas e sugestões que a numerologia me oferece costumam ser satisfatórias.

Naturalmente, é preciso ajustar nossa “moldura mental”, que geralmente tende a oscilar entre o cartesianismo e a superstição. Para extrairmos da numerologia o que ela tem de melhor, é fundamental não encará-la com olhos frios de quem busca explicações racionais e científicas, e nem com os olhos úmidos do fanático que acredita no que deseja acreditar, ou naquilo que teme.

A numerologia requer um ponto de vista afinado com o conceito de sincronicidade, que foi cunhado pelo psicólogo suíço Carl Jung. Sintetizar um conceito tão profundo e elaborado é missão quase impossível, mas mesmo correndo o risco de ser superficial, é importante plantar as raízes desse conceito na mente dos leitores que talvez não o conheçam, pois sem assimilar o conceito de sincronicidade não é possível lidar com a numerologia (e nem com nenhum conhecimento esotérico) de modo saudável.

De acordo com a teoria de Jung, tudo no universo está interligado por um tipo de vibração, e a sincronicidade pode ser definida como uma coincidência significativa entre eventos físicos e psíquicos — uma espécie de “liga” entre eventos que se distingue da coincidência vulgar por ter significado, por implicar ou refletir ou sugerir alguma coisa.

Além da sincronicidade, a numerologia é feita de simbolismo, mais especificamente de simbolismo dos números. Os números são conhecidos de todos como ferramentas organizacionais. Lidamos com números todos os dias, seja nas ciências, nas artes ou no entretenimento. Mas poucos se dão conta do valor simbólico dos números, da linguagem que eles carregam, da mensagem que eles transmitem.

Eu não saberia dizer exatamente o que faz a numerologia funcionar. Mas posso afirmar que a numerologia não vai operar nada em sua vida de forma mágica ou sobrenatural. Não adianta nada mudar de nome, não adianta tentar usar a numerologia para acertar os números da loteria, não adianta procurar nos números um destino imutável já traçado. E afirmo, por experiência própria, que ela funciona para o que se propõe.

E a que se propõe a numerologia?

Autoconhecimento. Reflexão. Aconselhamento. Estimular a intuição e a meditação. Se o estudo da numerologia conseguir ao menos um dos objetivos citados, sua existência estará justificada.

Este é o primeiro volume de uma série de cinco, cada livro abordando um tema específico à luz da numerologia. Neste livro abordaremos a PERSONALIDADE humana e suas nuances. O próximo volume será dedicado à análise do DESTINO individual, enquanto no terceiro serão apresentadas técnicas de PREVISÕES. O quarto livro da série terá por tema TRABALHO e técnicas de orientação profissional. O quinto livro fala sobre AMOR e como comparar mapas de indivíduos que formam um casal.






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