23 de ago. de 2010

Aleister Crowley - A Biografia de um Mago - Capítulo 1

Acabo de subir no Scrib Aleister Crowley - A Biografia de um Mago - Capítulo 1. Divirtam-se com os primeiros passos da Besta 666...


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5 comentários:

  1. Resenha sobre o livro no blog Outracoisa: http://www.outracoisa.com.br/2010/08/23/aleister-crowley-a-biografia-de-um-mago/

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  2. Não entendi muito bem se você é fã do Crowley? Ou se apenas estudou o tema? Na minha modesta opinião Crowley era apenas mais um psicopata com elevada capacidade de raciocínio, que resolveu se dedicar à religiosidade profana em rebeldia à criação que teve. Provavelmente poderia ter sido um bom filosofo se fosse tão mau resolvido e sempre tão ocupado negando às próprias origens... De toda forma gostei bastante do seu estilo literário.. texto leve e corrente, direto e com tempos verbais simples... muito bom mesmo... parabéns pelo trabalho... em relação aos números posso dizer que há controvérsias... há os que acreditam, mas nem tudo que é lógico e faz algum sentido é invariavelmente uma verdade inquestionável... Eu sinceramente ainda não sei o que realmente penso sobre isso...

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  3. José, primeiramente, agradeço seu comentário. Muito obrigado.
    Sou fã do Crowley sim, o que não significa que eu concorde com tudo que ele fez e disse, pois não concordo -- ele de fato fez e disse muita besteira, mais disse do que fez. Sou fã de seu trabalho, seus escritos e de muitas de suas posturas e atitudes. Não sei se ele era psicopata, mas há especialistas em psiquiatria que dizem que ele teria sido esquizofrênico -- o que não quer dizer nada, muitos gênios são/foram. Não acho que ele fosse mal resolvido, não vejo necessariamente problema nenhum em querer se distanciar de suas origens, e não acho profanação uma coisa necessariamente ruim.
    Quanto aos números, eu mesmo sou extremamente cético e até hoje testo a numerologia, mas vejo que realmente há sentido, há alguma "força" operando ou se refletindo nos números. Todo meu trabalho com a numerologia e com o esoterismo em geral é baseado em questionamento e ceticismo. É sempre muito bom ter uma postura como a que vc demonstra em seu comentário: ao mesmo tempo aberta e cautelosa. Sou totalmente contra o uso fanático e supersticioso da numerologia ou de qualquer outro conhecimento esotérico.

    Um abraço!

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  4. Crowley, em minha nem sempre modesta opinião, foi e continua estando anos luz à frente de nosso tempo. Um iniciado acima do abismo, e portanto muitas vezes incompreensível por estar além da mente racional, que não gosta daquilo que não compreende. Jamais um satanista, sempre um filósofo Rosacruz dedicado a Adonai, apesar de tudo. Estudou, praticou e experimentou vários dos estágios de praticamente todos os tipos de Yoga (não "religiosidades profanas"), filosofia e mitologia greco-romana, Taoísmo, I-Ching, Budismo, Kabbalah, e a lista poderia continuar. Muitos o criticam sem ter se aprofundado no tema, nas profundidades de suas obras. O Livro da Lei não pode ser entendido por profanos. Uma frase pode dizer uma coisa, mas significar justamente o oposto. A natureza humana não muda, sempre busca um bode expiatório. Não aprecio alguns aspectos de sua personalidade e discordo de algumas posições, como a de que as entidades sejam apenas porções de nosso subconsciente, sem existência separada. Mas, não sou obrigado a aceitar ou gostar. Não gosto de muita coisa em mim mesmo:-) E Crowley não seguia o caminho do santo, mas o do sábio. Ambos são caminhos diferentes, mas um não é melhor do que o outro. Eliminar a culpa da psiquê da humanidade... apenas esta tentativa coloca Crowley como um benfeitor da raça, e seu Liber Oz, que foi dasevergonhadamente copiado para a criação da Carta dos Direitos Humanos da ONU, enquadra melhor a imagem deste homem cujo Augoeides entende que o maniqueísmo não faz bem para o homem, que o sexo é apenas uma função natural e portanto sagrada e que O Amor é a Lei, mas sob Vontade. Revelou para o mundo a tradição mágico-hermética, pois que o mistério é inimigo da verdade, e sem ele, não haveria este revival de tradições. Para os magos da Golden Dawn, ele foi um traidor, para o mundo, um benfeitor. Qual é sua posição?

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